Permanentemente mutável

Comprei uma revista que vinha com o poster do Simple Plan e da Lily Allen, cada um de uma lado, a uns dois anos, eu escolheria colocar no quarto o poster do Simple Plan, mas hoje eu colocaria o da Lily Allen. É estranho, a uns dois anos, quando estava com 11 e 12 anos, eu resolvi mudar, eu seguir pro rock, rirar uma roqueira emo, no meu computador, só havia músicas do Simple Plan e Avril Lavigne, eu era uma viciada, já até cheguei a gostar de Tokio Hotel, era insano, porque eu estava cansada de ouvir as músicas do meu pai, não que elas eram ruins, mas eu estava cansada, pois percebi que só ouvia as músicas dele, queria ser idepedente músical, ter meu próprio gosto.
Ano passado, com 13 anos, enjoei dessa vida, passei a ouvir outras coisas, KT Tunstall, Colbie Caillait, Amy Winehouse, Armandinho, Forfun, Green Day, Los Hermanos, Mallu Magalhães, Coldplay, meu gosto muscial mudou completamente, passei a ouvir as músicas de meu pai, e minhas próprias músicas, misturei, uni o util e o agradavel, porque vi que as músicas de meu pai eram pura poesia, questionavam o mundo, e numa melodia que poderia ouvir tranquilamente, minha paixão agora é Lily Allen, The Ting Tings, Little Joy, The Beatles, esse ultimo, meu pai adorou que eu ouvisse. Alias, meu pai adorou meu gosto músical, apesar de ter algumas músicas que ele não gosta, tem gente que me pergunta porque eu gosto, 'porque é bom', quero continuar a mudar, para me descobrir, saber o que gosto, ser permanentemente mutável.