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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Luta Perdida

E mais uma vez ela tentava dormir sem sucesso, aliás, não perdia a batalha apenas contra a insônia, mas também contra a vida, sua própria vida. Tudo em que acreditava estava se desfazendo, o mundo a sua volta não lhe mostrava o contrário e as idéias mais terríveis lhe rondavam a cabeça, a ponto de por tudo a perder. Mas perder o que? Uma vida medíocre na qual nada acontecia de novo, e há muito tempo ela não ouvia o coração bater aceleradamente. Caso pudesse fechar os olhos, perceberia que algo havia morrido dentro de si. Mas não sentia força para isso. Decidiu então, que ficar deitada não a faria esquecer sua angústia, e muito menos dormir. Levantou-se, colocou um jeans, calçou um tênis, pôs uma blusa larga e saiu para andar, quem sabe a brisa noturna e a lua no céu acalmaria seus pensamentos. Desceu sua rua, subiu um morre e finalmente estava andando no calçadão que margeava o mar, e às onze horas da noite, este se encontrava vazio. Andando, voltou a pensar no sentido de tudo aquilo.
No sentido da dor, de sua vida, do amor. Se realmente valia a pena prosseguir desse seu jeito todo diferente, todo especial. Ela sabia que não iria mudar, e algo na brisa, na lua ou na musica lhe disse que estaria tudo bem se desistisse. De longe ela começa a escutar passos perdidos, meio que apressados, mas ao mesmo tempo cuidadosos o bastante para manterem-se afastados dela. Olhou para trás discretamente, e não viu nada. Pensou que sua loucura, sua tristeza já estava afetando seus sentidos. Subiu na ponte que cruzava o rio. Parou no meio, e encostou-se à mureta olhando fixamente para as águas calmas do mar, que logo antes se encontravam com as barrentas águas do rio, que seguia a mesma lei natural de correr, desaguar e mistura-se. Apoiou o corpo, desligou a música, tirou os fones. Queria ouvir o barulho das águas que se chocavam nas pedras. Guardou o fone, o celular. Olhou para o céu, e viu a lua, olhou para as águas e viu também a lua, refletida na superfície da água.
Lembrou-se do poema de Alphonsus de Guimaraens, recitou os versos “quando Ismália enlouqueceu, pôs se na torre a cantar, viu a lua no céu, viu a lua no mar (...). Sua alma subiu aos céus, e seu corpo desceu ao mar”. Fechou então os olhos e fez sua alma subir aos céus, e seu corpo descer ao mar.

Por Ana Balarini e Vinicius Sanzani

quinta-feira, 9 de julho de 2009

pessoas iguais.

Alguem já viu a nova modinha do orkut de fazer confrontos, e outo dia eu vi de fotos, cara, as fotos são iguais, só muda um detalhe, e ainda tavam zoando da outra menina porque a foto tava igual a de outra, e das outras não. Quer coisa mais ridicula.
Parece até uniforme, bata bunitinha da hering ou blusa caida, calça ou bermudão e melissa ou outro sapatos desse tipo pra as meninas, para os meninos, camiseta, bermudão estampado, e havaianas ou tenis de marca, para completar, correntinha ou boné. Já falei que eu adoro correntes né, ainda mais daquelas bem grossas.
O que houve com a diferença, todo mundo quer ser igual a todo mundo, vestir as mesmas coisas, gostar das mesmas coisas. Música, tem que ser Vitor e Léo ou um grupo de pagode, e aé Nx Zero, já falei que também amo né, e Malhação é de lei, bonde da Stronda forever.
Quero jovens em busca da liberdade, falam que a nossa geração é privilégiada, claro, tecnologia e informação de ponta, mas as outras gerações por viverem em guerras e ditaduras, buscavam o que eles queriam, lutavam, liberdade, música. Eu digo que queria ser da geração jovem dos anos 60, além de ter vivido a era beatle, teria visto o rock bebê, jovens sonhadores, cheios de estilo, vitrolas.
Pessoas iguais em alta produção.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Acordei Assustada

Eu tinha que comprar um vestido para festa de sábado, mas meus pais não queriam me dar dinheiro. Pensei, por um breve instante, em como arranjar uma roupa.
Levantei da cama e abri meu armário.
O que usar? Não sabia!
Resolvi pedir ajuda para o meu melhor amigo o sapo pururu, fui até a beira do rio chamá-lo. Quando cheguei só vi o sapo morto, estirado no chão, e ao lado havia um duende com um pote de ouro, logo deduzi que era uma briga por dinheiro, me assustei. Eu sabia da ambição dos homens, mas não dos animais.
Qual seria o resultado disso tudo? Riqueza? Talvez para mim.
Peguei meus sapatos para usar como luvas de box e ataquei o duende. A briga não demorou muito, com sua pouca altura, o duende caiu inconsciente no chão depois que dei-lhe uma sapatada na cabeça.
Eu peguei o pote de ouro do duende e fui correndo para o shopping, de camisola mesmo, onde resolvi comprar roupas e lá encontrei Michael Jackson sendo levado para a UTI, então ele (na maca) falou comigo o número de sua conta no banco, eu fui correndo e saquei aquela tonelada de dinheiro, então Michael Jackson morreu e todas as crianças e pessoas viveram felizes para sempre e eu consegui comprar um vestido lindo para a festa de sábado.

Okk, esse texto não é meu, é de uma atividade da escola. Isso porque era para fazer um texto dissertativo e meus amigos fizeram um narrativo. Chorei de rir com o 'sapo pururu'.