Enquanto não é preciso, tudo se separa, mesmo sem necessidade, cada um se separa, internamente, externamente, talvez sem motivo nenhum, talvez pelas preferencias, diferenças igualdades. Separou para pensar o que faria. Talvez o conflito interno que há em cada um, talvez pelo externo de um com um. Essa necessidade é desnecessaria, espero que percebam a desnecessariedade.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
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Aquele lugar era tão lindo, o sol raiava forte, mas ao mesmo tempo ameno, flores em todos os cantos, e aquele banquinho simpatico me convidava a sentar. Ajeitei o vestido, passei a mão pelos cabelos, fazendo um nó. Aquela figume me apareceu cantando, com o cabelo encaracolado dos anjos, e olhos que me fizeram confundir com o céu. Sentou-se ao meu lado, e passou a mão em meus cabelos, desfazendo o nó, parecendo dizer 'eu gosto de você', dizendo isso em seguida, falou que me trouxe a aquele jardim pois combinava comigo, que eu parecia uma flor, que eu era a mais preciosa e rara daquele jardim, a unica, prometeu cuidar de mim. Um arrepio gostoso me subiu a nuca, e um beijos me fez achar tudo aquilo mais perfeito. Meu celular começou a tocar, não me lembrava de estar com ele, a música Fundations, Kate Nash me fez levantar os olhos. Percebi que já não estava mais no jardim e o anjo já não estava mais ao meu lado, meu celular soava o alarme das seis, o quarto me parecia sombrio e escuro, de impetuo, levei as mãos aos olhos e me encolhi. Estava chorando.
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terça-feira, 19 de maio de 2009
Fanatismo
Que otimo, eu sou uma fanatica sem motivo, e pelo Mcfly, fala sério, eu mal ouço as músicas deles, só fico vendo as comunidades e videos que minha amiga me mostra, acho que me apaixonei mais pelo rostinho lindo do Harry Judd , alias, de todos e pelas merdas que eles falam.
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quinta-feira, 14 de maio de 2009
Cof, Coffe
Descobri músicas lindas, que tal 1,2,3,4 do Plain White T's, '1 thing 2 do 3 words 4 you, i love you' ou Hey Jude do Beatles, ou que tal meu novo fanatismo por Mcfly e meu fascinio pela Inglaterra, ou minha saudade do frio.
Tempo das cobertas e cobertores, dos casacos com bolsos para por a mão, das cores sujas, preto, cinza, vinho, verde, roxo, azul marinho, do tradicional, doas cafes, capuccinos, frapuccinos, cinemas e pipocas, banquinhos de praça, na neve inensistente, da neblina de manhã no morro, os pés gelados com meias, chocolates quentes, músicas suaves e calmas, dos abraços para esquentar, guardas chuvas, tenis e sapatinhas para não molhar os pés, livros nas tardes chuvosas, a pedição de casaco, preguiça de tudo, a sofisticação.
Não importa as pessoas que amem o calor, praia, o boladão, biquinis mínimos, eu vou continuar amando o inverno.
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quarta-feira, 6 de maio de 2009
Cidadela
'Eterna a fonte que canta e soube matar a sede de teus pais, eterna a luz dos olhos quando a bem-amada te sorrir, eterno o frescor das noites. O tempo deixa de ser uma ampulheta que vai gastando a areia e faz lembrar um ceifeiro que ata a sua gavela'
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sexta-feira, 1 de maio de 2009
Saudade
Aquela pessoa educada, alegre, que procurava agradar a todos, cedia cadeiras, levantava ao comprimentar, todos paravam para ouvi-lo, era o pai da família. Pai e padre. Ainda lembro, descia todo mundo pois tinha sorvete na casa da vovó, Tio Geraldo estava lá, com um sorvete de flocos ou napolitano, o preferido da garotada, e o natal onde com um amigo oculto que você pegava um presente, e no final, trocou o vinho pelo chaverinho de leão, e a família se matou de rir, ou então, os discursos, pedidos em churrascos e festa, até que vem a doença, quando aquela cabecinha quase sem cabelos brancos fofinhos, fica sem nada, o tombo preocupa, e o churrasco da tia Eliza era o ultimo de sua presença. E aquela noite da irmã chorando, e não sabia o que se passava, achando que era brincadeira: 'O tio está nas últimas, ele esta muito mal, Ana". O choro desaba, e o telefone não consola. Já era outra manhã, dia 1º de maio, com sono na cabeça, papai sentado na cama: 'Eu falei que de abril ele não passava, e passou, ele se foi essa madrugada', não se via um rosto vermelho, sem papeis para conter as lágrimas, e ele tão delicado, deitado em seu trono, numa igreja, lugar que sempre iria reinar, a poesia da sobrinha e a mensagem da outra pedindo sua eterna benção.
Um ano depois, a família se reune, pois seu desejo era de que a família não acabasse com as festas. Como já se foi dito, saudades, saudades, muitas saudades, eternas saudades.
Postado por ana balarini às 15:43 5 comentários